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mega senaq,Explore o Mundo de Presentes Virtuais Sem Interrupção, Onde a Hostess Bonita Conduz Você por Aventuras Repletas de Recompensas e Surpresas..João de Sousa Carvalho, filho de Paulo de Carvalho e de sua mulher Ana Maria Angélica, entrou com 8 anos, a 23 de Outubro de 1753, para o ''Colégio dos Santos Reis Magos'' em Vila Viçosa. Mandado a Nápoles pela Coroa, ingressou com Jerónimo Francisco de Lima (1741-1822) no ''Conservatório di Sant'Onofrio a Capuana'', em Nápoles, a 15 de Janeiro de 1761. A sua primeira ópera, ''La Nitteti'', sobre libreto de Pietro Metastasio, representou-se em Roma no ''Teatro Delle Dame'' no Carnaval de 1766. Também a oratória ''Isacco figura del Redentore'', que data da mesma época, deve ter sido cantada em Itália. Regressou a Portugal presumivelmente em 1767, dado que assinou o Livro das Entradas da ''Irmandade de Santa Cecília'' a 22 de Novembro do mesmo ano. Foi nomeado professor de contraponto pelo menos em 1769 e, mais tarde, talvez em 1773, Primeiro Mestre de Capela do ''Seminário da Patriarcal''. Em 1778, João de Sousa Carvalho sucedeu a David Perez (1711-1778) como professor dos Infantes e compositor da Real Câmara, com vencimento mensal de 40$000 réis e direito a usar carruagem, passando a controlar todo o aparelho de produção músicoteatral da Corte. Desde esse ano até 1789, com exceção de 1786 e 1788, cantaram-se novas obras suas (com inúmeras repetições) no Palácio da Ajuda, Palácio de Queluz e Palácio da Ribeira, sendo 10 serenatas - género afim de ópera, mas sem componente cénica - e duas óperas (''Testoride argonauta, dramma in 2 atti'', 1780, e ''Nettuno ed Egle, favola pastorale'', 1785). Morreu no Alentejo em 1798.,O acontecimento é noticiado em vários jornais da época, podendo ler-se no ''Diário Illustrado'' (edição de 5 de junho de 1891): "''Falleceu hontem, com 79 annos de edade, o maestro Angelo Frondoni, que estava em Portugal desde 1838. Veio contractado pelo conde de Farrobo para o theatro das Larangeiras, e desde então nunca mais sahira de Portugal (...) Frondoni era um excentrico, sempre muito abstracto, muito esquecido. Passeava philosophicamente de cachimbo na bocca, bengala atraz das costas. Comquanto estivesse longos annos em Portugal, não conseguiu nunca fallar bem o portuguez. Assim, na sua linguagem pittorescamente estrangeirada, dava a razão de fumar sempre cachimbo: porque era «une coise munte bom para o peita.» As suas producções musicaes eram vivas, animadas, brilhantes. Ficavam no ouvido do povo (...) Frondoni deixa uma filha casada com o sr. Leon Lacombe, engenheiro da Empreza Industrial Portugueza.''".
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